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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sistema horizontal de coordendas



Os pontos cardeais

Em termos acadêmicos, os pontos cardeais são quatro:

Norte, inicial N, também chamado "Setentrional ou Boreal".
Sul, inicial S, também chamado "Meridional ou Austral".
Leste ou Este, inicial L ou E, também chamado "Oriente ou Nascente".
Oeste, inicial O ou W, também chamado "Ocidente ou Poente".

Atlas do Universo pg38

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Equinócio de Primavera no Hemisfério Sul! 23-09-2001

E o tempo não para! Agora são exatamente 18:09hs hora que se inicia o último crepúsculo de inverno, estação da qual eu sentirei saudades. Sentirei saudades das amoras pintando a grama de roxo, sentirei saudade da "Super Gigante Vermelha - Antares" me iluminando nas noites frias, sentirei saudades de olhar para o céu noturno e ver o nucleo de nossa galáxia localizado na constelação de "Sagittarius" o Sagitário, sentirei saudade da saudade que o inverno me dá mas tudo bem, porque um novo ciclo se inicia e ele se chama PRIMAVERA.

A PRIMAVERA NO HEMISFÉRIO SUL



O Equinócio marca aquele ponto na órbita da Terra em torno do Sol em que o dia e a noite tem a examatente a mesma duração. E enquanto os habitantes do Hemisfério Sul entram na primavera, os do Hemisfério Norte encaram o outono. 

A primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.




A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.


A Primavera do ponto de vista da Astronomia

A primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.

Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.




Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo da estação.



FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/09/22/equinocio-no-hemisferio-sul-marca-a-passagem-para-a-primavera/
 




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A COR DAS ESTRELAS

Percebe-se que as estrelas apresentam cores ligeiramente diferentes e naturalmente a este fato existe uma explicação simples:

A COR DE CADA ESTRELA DEPENDE DA SUA TEMPERATURA


As estrelas azuladas: são as mais jovens e quentes

As estrelas avermelhadas: são as mais velhas e frias

Da próxima vez que observar o céu noturno, tente localizar as estrelas abaixo e veja a diferença no colorido.


Estrelas Brancas: 


Sírius em Canis Major (Cão Maior),


Rigel em Órion



E a "Estrela Vega"




Branco - Azulado


Archenar no Eridano
(sem ilustração no momento)


Hadar no Centauro


Estrelas Amarelas:


O Sol e Rigel Kent  no Centauro


Estrelas Alaranjadas:


Aldebaran na constelação de Taurus (Touro)





e Y Crucis (Gama Crucis também conhecida como Rubídea) na Crux (Cruzeito do Sul).

Avermelhada:


Antares na constelação de Scopius (Escopião) e Betelgeuse na constelação de Órion



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

RECONHECIMENTO DO CÉU 3° PARTE - O CÉU DA PRIMEVERA

O CÉU DA PRIMEVERA

A próxima estação que esta chegando é a Primavera e podemos perceber que na primavera o céu noturno não é muito rico em constelações aqui no hemisfério sul, porém contem alguns objetos celestes interessantes como a "Galáxia de Andrômeda" que é observável na própria constelação de Andrômeda, próximo ao "Pégasos", o cavalo alado.

                                                                   


                                                                      Pégasos
                                                               
                                                                   (O cavalo alado)





Pégasus (Peg), o Cavalo Alado, é uma constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Pegasi.

As constelações vizinhas são Andromeda, Lacerta, Cygnus, Vulpecula, Delphinus, Equuleus, situando-se a norte de Aquarius e Pisces.

Alpha Pegasi (Markab), Beta Pegasi (Beta-Scheat), e Gamma Pegasi (Gama-Algenil), em conjunto com Alpha Andromedae (Alpheratz, Sirrah ou alfa-Andrómeda-Sirrah) formam o grande asterismo conhecido como Quadrado do Pégaso. A estrela 51 Pegasi é notável por ser a primeira estrela parecida com o Sol a ter um planeta extra- solar conhecido.





Próxima a costelação de Pégasus fica a constelação de"Andrómeda" e a "Galáxia de Andrómeda".



Andrômeda (português brasileiro) ou Andrómeda (português europeu) (And), a princesa mitológica Andrômeda, é uma constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Andromedae, (se pronuncia Andromedé)




As três estrelas mais brilhantes dessa constelação boreal são Sirrah (alfa) e Mirach (beta), de magnitude aparente 2,06, e Almak (gama), de magnitude aparente 2,26. Estão quase em linha reta e eqüidistantes e encontram-se no prolongamento do quadrado de Pégaso. O objeto mais distante visível a olho nu, a Galáxia de Andrômeda (M31 ou NGC224), encontra-se na área dessa constelação.



NGC224 é objeto mais distante visível a olho nu (fora de São Paulo , a Galáxia de Andrômeda (M31 ou NGC224), encontra-se na área dessa constelação.




(Onde o foco localizador esta apontado  podemos perceber a Galáxia Satélite de nossa própria Galáxia)

Na foto abaixo "A mancha" que pode ser mais facilmente percebida se olharmos de soslaio (imagem ampliada).

NGC 224, Messier 31 ou M31, popularmente conhecida como Galáxia de Andrômeda, é uma galáxia espiral localizada a cerca de 2 900 000 anos-luz (0,889 megaparsecs) de distância da Terra, na direção da constelação de Andrômeda.




Descoberta

A existência da galáxia NGC 224 foi relatada no ano 905 pelo astrônomo persa Azofi, contudo foi só com a invenção da luneta telescópica que em 1612 o astrônomo alemão Simon Marius pôde observá-la e finalmente "redescobri-la".


As constelações vizinhas são Perseus, Cassiopéia, Lacerta,  Peixes e Triangulum.


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pegasus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gal%C3%A1xia_de_Andr%C3%B4meda

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Reconhecimento do Céu - 2° parte

No último post sobre reconhecimento do céu, falei sobre "O Caçador Órion", falei também sobre "Taurus" ou a Constelação de Touro e seus aglomerados aberto das "Híades" e o aglomerado aberto das "Plêiades" , Falamos   sobre "Canis Major " que é a constelação que abriga a estrela mais brilhante para nós Sírios

Para ver postagem anterior copie e cole esse link em uma nova janela: http://corposcelestes.blogspot.com/2011/08/reconhecimento-do-ceu.html

(clique na imagem para vê-la ampliada)



Vou completar o céu de verão deste post com mais duas constelações:

"AURIGA " - O COCHEIRO

Auriga (Aur), o Cocheiro, é uma constelação do hemisfério celestial norte. É uma constelação conhecida desde a antiguidade.
Está situada entre as constelações de Gêmeos e Perseu, ao norte da constelação de Órion, é facilmente reconhecível pelo pentágono que forma com as estrelas Alfa de Auriga (Capella), Beta de Auriga, Iota de Auriga, Teta de Auriga e a intrusa Beta do Touro.
O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Aurigae ( Se pronuncia Aurigé em português)





Esta constelação é vizinha de "Taurus" O Touro e inclusive os antigos formavam essa constelação com uma estrela incomum de Taurus que é a Beta de Taurus como vcs podem ver na ilustração.

Incrível eu vi este céu ontem dia 04/09/11 as 04:00 da manhã tão lindo assim mas estas constelações serão melhores visíveis e por mais tempo na estação do verão em nosso hemisfério


Outra cosntelação importante do Céu de verão é 

CARINA


Carina (Car), a Quilha ou  Carenagem , é uma constelação do hemisfério celestial sul. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Carinae ( se pronuncia em português Cariné)
As constelações vizinhas são Centaurus, Vela, Puppis, Pictor, Volans, Chamaeleon e Musca.
Sua estrela mais brilhante é Canopus (Alpha Carinae).

Essa é uma constelação grande do céu noturno.

Vou colocar a arte desta constelação para ver se fica mais fácil de visualiza-la



Esta constelação esta abaixo de Canis Major e acima do cruzeiro


Por hoje é só para ver o port anterior sobre céu noturno digite na barra de busca desse blog RECONHECIMENTO DO CÉU  e veja o post anterior a este sobre este assunto

Céu limpo a todos e continuem olhando para cima!!!!!

Céu da Semana 29 de agosto a 4 de setembro

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Reconhecimento do Céu 1° Parte

Desde os primórdios, o ser humano tem a  necessidade de observar o céu, entende-lo e admira-lo, com o intuito de compreender de onde viemos e para onde vamos, a astronomia sempre esteve presente em nossas vidas, seja em nossos calendários antigos e atuais. Podemos observar a viagem em que nosso planeta traça pelo universo a olho nu. Quando observamos eclipses ou passamos perto de um cometa e podemos observar seus fragmentos (chuva de meteoros) percebemos que o nosso planeta não esta parado. é possível observarmo estrelas de diferentes grandezas a olho nu, constelações inteiras, planetas, nebulosas, galáxias (a olho nu são 3), asterismos, mas para tão feito é necessário compreender a mecânica que esta por traz de tudo isso...
Os povos antigos, fizeram divisões no céu, definindo algumas constelações (que simbolizavam sua épocas, mitos, pessoas, objetos, animais ou deuses), estas constelações são estrelas aparentemente próximas de nós e uma das outras, que formam desenhos com as estrelas se traçada uma linha imaginária entre elas. Hoje em dia, a união astronômica definil no céu pedaços com os nomes das constelações, mas seu objetivo maior não é definir um desenho no céu como faziam os povos antigos, mas sim fazer com todas as estrelas visíveis por nós aqui da Terra sejam pertencentes a um lugar oficialmente estabelecido por eles.

Assim então algumas estrelas que pertenciam a duas constelações ao mesmo tempo, por exemplo, passou a pertencer a apenas um lugar na esfera celeste estipulado pela união astronômica (1930).


(A linha branca representa a reforma feita pela União Astronômica, ou seja os espaços que estipula onde cada estrela do céu pertence, a linha azul representa os desenhos das constelações conhecido pelos povos antigos e que ainda hoje é muito utilizado por observadores)

A forma dos antigos de desenhar as suas constelações sempre foi de grande utilidade como referencia para os físicos, astrônomos e observadores, seja no ramo da navegação, ou como um guia para localização  dos planetas e as constelações dos zodíacos e são até hoje um guia do céu noturno, sendo possível identificar as estações do ano através da identificação das constelações mais visíveis de uma determinada região em certa época do ano.

Ao total são 88 constelações oficiais reconhecidas pela união astronômica. Os nomes das constelações devem ser escritos oficialmente em latim (nominativo em latim, genitivo em latim e abreviação com 3 letras ).

Para facilitar nossas observações existem as CARTAS CELESTES e os MAPAS ESTELARES, que são como um roteiro dos corpos celestes.

Estas cartas ou mapas podem ser de uma determinada estação como por exemplo a

CARTA CELESTE DE VERÃO



Uma das constelações mais utilizadas como referencia no céu noturno é a Constelação de Orion. Para nós aqui do hemisfério Sul, a constelação de Órion é o simbolo do Verão enquanto a constelação de escorpião é o simbolo do Inverno.




Orion para os gregos era um Gigante caçador,

Um pouco de mitologia grega...

Órion (Grego Ωρίων ou Ωαρίων, Latin Órion), o gigante caçador que Zeus colocou entre as estrelas  como a constelação de Órion.



Autores contam que Pégaso, o magnífico cavalo alado, foi usado por Perseu para salvar Andrômeda, e Belerofonte teria conseguido as sandálias aladas de Hermes, e com elas, vencido a quimera.

A lenda de Órion é um outro exemplo com várias versões. Há duas versões sobre sua origem, mas inúmeras versões diferentes sobre sua vida e morte e, principalmente, sobre quem o teria matado e como.

 Zeus, Hermes e Poseidon  teriam vindo à terra disfarçados de viajantes, para testar a bondade dos homens. Para nossa sorte, foram bater à porta de um velho solitário chamado Hyrieus, que mesmo sendo muito pobre acolheu os deuses e, sem saber de sua real natureza, tratou-os muito bem, como mandavam as tradições de hospitalidade.  Hyrieus matou um boi e assou para os deuses, dando-lhes até a comida que lhe faria falta. Comovidos com a bondade do velho, os deuses revelaram-se e lhe concederam um pedido.

Já viúvo, o velho queria muito ter um filho. Então  Zeus mandou que fizesse uma bolsa com a bexiga do touro, que os gregos chamavam de úrion. Dentro dela, deveria colocar os órgãos do animal e enterrá-la.

Hyrieus fez como Zeus havia lhe dito e da bolsa nasceu um menino. Obviamente, não era um menino normal. Órion cresceu e tornou-se um gigante. Era tão alto que poderia atravessar os mares, ainda com a cabeça fora da água, como descreve o poeta latino Virgílio, na Eneida.

"Como Órion, de espáduas fora d’água,
Rasga a pés de Nereu o imenso lago"

Órion tornou-se um exímio caçador, e com isso, chamou a atenção de Ártemis, deusa grega da caça, que se apaixonou pelo caçador. O irmão gêmeo de Ártemis, Apolo, não aprovava o namoro dos dois e enviou um escorpião gigante para matar Órion.


O caçador e o escorpião travaram uma violenta batalha, até que Zeus resolveu intervir e colocou os dois no céu como constelações. Para evitar que continuassem lutando, foram postos em lados opostos. Assim, quando um deles está nascendo no Leste, o outro esconde-se no Oeste.



No céu, Órion é visto rodeado por animais. Ele parece estar em batalha com o Touro. Os dois estão frente a frente e parece que estão prestes a colidirem violentamente.  Aos pés de Órion está  a lebre, Lepus. Ao lado, os dois cães de caça que o acompanhavam: o Canis Major (Cão Maior) e o Canis Minor (Cão Menor). É na constelação do Cão Maior que está a estrela Sírius, a mais brilhante do céu. Sírius seria também, o nome do cão.

(mapa das constelações mais próximas de Órion para o observador do hemisfério norte, nós observadores do hemisfério sul vemos órion de ponta cabeça send que TAURUS

(constelação de touro) fica visivél para nós a esquerda


e CANIS MAJOR

 (se pronuncia Canis Maior em latim) será observada por nós a direita.

Órion teria se casado com Merope, uma das Plêiades, ou perseguido Pleyone, mãe destas, até Zeus intervir e colocá-las no céu.

As Plêiades 

são um pequeno grupo na constelação do Touro, representando seu dorso. Outro grupo presente no Touro são as

Hyades, 

que formam sua cabeça.

As Três Marias representam o Cinturão de Órion


(Imagem válida para a visualização da constelação no Hemisfério Norte, aqui do Hemisfério Sul vemos esta imagem invertida de ponta cabeça)


Como observamos na figura anterior do gigante Órion, seu cinturão é formado por três estrelas bem brilhantes que são muito mais conhecidas como "TRÊS MARIAS". O nome das famosas Três Marias não é tão conhecido assim, que do Árabe são conhecidas como: Mintaka, Alnilan e Alnitak (nessa respectiva ordem para os observadores do hemisfério sul).
Nas cartas celestes, é comum observarmos letras gregas para indicar a qual constelação a estrela pertence.
O uso das letras foi proposto por John Bayer, em 1603, quando da publicação do primeiro Atlas Celeste, intitulado Uranometria. Inspirado em Ptolomeu, Bayer designou, e modo geral, a estrela mais brilhante de cada constelação por


                                                                              alfa 
a segunda mais brilhante por 

                                                                              beta 
                                                                              
e as seguintes em ordem decrescente de brilho como pode ser observado a sequência do alfabeto grego




(alfabeto grego com letras maiúsculas e minúsculas)

ESTRELA MAIS BRILHANTE DE ÓRION

RIGEL:
É a estrela mais brilhante da constelação. É uma SUPER GIGANTE BRANCA 
Diâmetro = 80 x Sol
Massa = 18 x Sol
Brilho = 70.000 x Sol
Em Árabe, RIGEL (se pronuncia RIGUEL) SIGNIFICA " O PÉ ESQUERDO". 

Se olharmos para a constelação veremos que Rigel esta localizada em um dos pés do caçador sendo o outro pé a Estrela Saiph.  

A SEGUNDA ESTRELA MAIS BRILHANTE DE ÓRION


BETELGEUSE:
É a segunda estrela mais brilhante da constelação, para muita gente, a mais bonita É uma SUPER GIGANTE VERMELHA.
Diâmetro = 600 x Sol
Massa = 14 x Sol
Brilho variável = (acredita-se que esteja na fase final de sua evolução)

Para termos uma idéia do seu tamanho, se colocasse-mos Betelgeuse no lugar do Sol seu diâmetro se estenderia para além da órbita de Júpiter.

Graças a esse tamanho Betelgeuse, é uma das estrelas em que é possível observar os detalhes de seu disco.

Seu nome em Árabe significa " A mão do guerreiro" mas se olharmos para a constelção veremos que ela ESTA LOCALIZADA NO OMBRO DO CAÇADOR.

Apesar de parecerem próximas no céu, essas estrelas estão relativamente distantes no espaço.

BETELGEUSE=> está mais próxima a 640 anos- luz e RIGEL esta a 800 anos-luz da Terra.


Continuo postando dicas de reconhecimento do céu essa semana.

Céu limpo à todos e continuem olhando para cima!!



Fonte:


Curso de reconhecimento do Céu I -  EMA _ Prof° Paulo Varella


http://www.amigodaalma.com.br/2009/12/30/reconhecendo-o-ceu-de-verao/

http://www.asterportal.org/astron/orion/orion_crp.htm

http://www.youtube.com/watch?v=Uoe57t8Fr_4

domingo, 14 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Viagem no tempo (Parte 1)

O Stonehenge



SOBRE O STONEHENGE,

O QUE VOCÊ SABE??????



Tablete Vênus de Ammisaduqa,


um registro da primeira e última visibilidade observada do planeta Vênus no século XVI a.C. Os textos do tablete de Vênus foi posteriormente incluído em um extenso compêndio de presságios chamado de Enuma Anu Enlil.

domingo, 7 de agosto de 2011

A Lua passando pela constelação de Escorpião!



Hoje aproximadamente as 06:55, percebi que a lua estava passando na constelação de escorpião e fiquei muito curiosa em ver se a  Lua iria eclipsar com a estrela





Reparei a diversas vezes para ver se a Lua escondia a estrela Dechubba, que é a estrela que representaria a cabeça do escorpião mas infelizmente se isso aconteceu foi durante o dia e eu não pude  registrar mas com certeza posso dizer que a Lua passou e esta passando sobre a contelação de escorpião como podem ver clicando nas fotos para amplia-las



Na ilustração abaixo, dia 08/08/2011 aproximadamente 01:54 da manhã, a constelação do escorpião sem as linhas imaginárias que ligam a constelação. A foto mostra exatamente como observamos o céu noturno nesta data e horário do nosso hemisfério mais precisamente em São Paulo, como observaríamos a olho nu.



Na mesma constelação, agora a figura mostra a constelação de Escorpião com a linha imaginaria que liga as estrelas da constelação já a Oeste próxima de sumir no horizonte.



Nesta ilustração, observa-se as estrelas da constelação, o tralo imaginário da constelação e arte que seria algo próximo do que os antigos observavam quando denominaram as constelação.



Céu limpo à todos, continuem olhando para cima!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

LAIKA, LA PRIMERA COSMONAUTA













Selo postal da Romênia mostrando Laika, a primeira cosmonauta que morreu em missão. Foi enviada pela União Soviética no Sputinik II em experimentos com seres vivos em 03 de novembro de 1957

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Valentina Tereshkova - Vostok 6 (Music: D'Arcangelo - "Diagram VII - 80'...




Missão Espacial Vostok VI

Valentina Vladimirovna Tereshkova (em russo: Валентина Владимировна Терешкова (Maslennikovo, 6 de março de 1937) foi a primeira cosmonauta da história e a primeira mulher a ir ao espaço, em 16 de junho de 1963.


Primeira mulher no espaço, Valentina voou na nave Vostok 6, lançada de Baikonur em 16 de junho, tornando-se a primeira mulher no espaço. Ela completou 48 órbitas ao redor da Terra, no total de 71 horas, quase três dias




Valentina Tereshkova, primeira mulher no espaço em junho de 1963, em missão pela União Soviética

Selo postal da URSS em homenagem a Valentina Tereshkova, 1963.
Foi lançada ao espaço na missão espacial no Sputinik VI por suas habilidades com paraquedismo já que essa nave era automática e não precisava de muitos conhecimentos em pilotagens, mas ejetava o tripulante. Ela passou 71 horas em órbita pela terra passando o prazo previsto de 24hs e ultrapassando o maior tempo que qualquer astronauta dos E.U.A já avia passado estando em órbita concluindo mais uma vitória para União Soviética na corrida espacial.



The Russian Sputnik - 1





Sputnik (Спутник - Satélite), foi a primeira série de satélites artificiais Soviética, concebida para estudar as capacidades de lançamento de cargas úteis para o espaço e para estudar os efeitos da ausência de peso e da radiação sobre os organismos vivos. Serviu também para estudar as propriedades da superfície terrestre com vista à preparação do primeiro voo espacial tripulado.

O Sputnik foi o primeiro satélite artificial da Terra. Foi lançado pela União Soviética em 4 de outubro de 1957 na Unidade de teste de foguetes da União Soviética atualmente conhecido como Cosmódromo de Baikonur. O programa que o lançou chamou-se Sputnik I. O Sputnik era uma esfera de aproximadamente 58,5 cm e pesando 83,6 kg. A função básica do satélite era transmitir um sinal de rádio, "bip", que podia ser sintonizado por qualquer radioamador nas frequências entre 20,005 e 40,002 MHz[1], emitidos continuamente durante 22 dias até 26 de outubro de 1957, quando as baterias do transmissor esgotaram sua energia[2]. O satélite orbitou a Terra por seis meses antes de cair. Apesar das funcionalidades reduzidas do satélite, o programa Sputnik I ajudou a identificar as camadas da alta atmosfera terrestre através das mudanças de órbita do satélite. O satélite Sputnik era pressurizado internamente por nitrogênio, oferecendo também a primeira oportunidade de estudo sobre pequenos meteoritos, detectado através da despressurização interna ocasionada pelo impacto perfurante de um pequeno meteorito, evidenciado através de grandes variações internas de temperatura conforme a pressão diminuía. Tais variações de temperatura refletiram no sinal emitido pelo transmissor que foram monitorados pelo controle do satélite em terra.






Selo Sputnik I. "O primeiro satelite artificial da Terra". Lançado pela União Soviética (CCCP) em 1957 em comemoração a essa missão espacial, este satélite foi o marco do começo da corrida pela conquista do espaço através das missões espaciais travadas pelos E.U.A e União Soviética





MOON RISING - LEGENDADO PART 1






Documentário exibido em 9 captulos

Saturno esta no céu

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Júpiter a olho nú traçando sua laçada no céu noturno


Duas horas depois da primeira observação que fiz de Júpiter no céu de hoje eis que surge o primeiro registro, (ainda estou com problemas para localizar a longitude mas estamos indo bem), ele agora exibe sua qualidade de ERRANTE e traça sua laçada no céu....


TENHA UMA ÓTIMA NOITE PLANETA  JÚPITER, NOS VEMOS EM BREVE
DESEJO CÉU LIMPO A TODOS, E CONTINUEM OLHANDO PARA CIMA!!!

Júpiter nas pistas-28/07/11

Estava eu observando o céu noturno do meu quintal, olhando para oeste, onde eu já tinha visto hoje ainda a cosntelação de escorpião e de ságitário sumir por de traz dos arranha-céus, quando derrepente eu olho para o lado oposto (Leste) e vejo uma estrela que brilhava muito. Fiquei entrigada com aquela estrela que era grande e muito luminosa, foi quando reparei que ela não exibia nenhum tipo de oscilação e que provavelmente ela poderia ser um planetA. Corri para o "stellarium" e consegui esta ilustração







Da próxima vez prometo deixar registro das coordenadas altazimutais aqui para vcs....
Agora são 04:45 e ele ganhou altitude no céu e esta exibindo sua condição de errante já que evita fazer o mesmo caminho que as estrelas reto rumo ao poente, trava suas laçadas no céu em direção a faixa dos zodiacos na região equatorial....

LINDO ESPETÁCULO

domingo, 3 de julho de 2011

FASES DA LUA EM JULHO




Jul 01 08:53 Lua Nova
Jul 08 06:29 Quarto Crescente
Jul 15 06:39 Lua Cheia (31,0')
Jul 23 05:01 Quarto Minguante
Jul 30 18:39 Lua Nova

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Home - O Mundo é a nossa Casa Parte 1 [Legendado PT]


Existem alguns erros de português na legenda, mas ou era isso ou na versão em português de Portugal (que eu assisti inteirrinho antes de descobrir que existia o legendado)

Boa viagem!!!

Sábado Astronômico

No último sábado do mês, a Escola Municipal de Astrofísica e Planetário Prof. Aristóteles Orsini (do Pq. Ibirapuera), provem um evento chamado SÁBADO ASTRONÔMICO.

Todo último sábado de cada mês, são promovidas atividades e palestras de Astronomia sobre vários temas, para todos os públicos, com a colaboração especial do Clube de Astronomia de São Paulo (CASP).

No ultimo sábado deste mês (25/06/2011) as atividades foram:


 Observação do Sol com "sunspotters", um telescópio pequeno de madeira que nos permite fazer uma observação segura do Sol. Através de uma projeção, podemos observar a superfície solar e até mesmo algumas manchas.



 Lançamento de Foguete a Água (FAA), que são  modelos de foguetes caseiros que usam uma combinação de água e pressão para serem lançados. Nenhum tipo de material inflamável é usado.



 Construção do FAA, como construir seu próprio foguete.

Todos os evento do Sábado Astronômico são gratuito e sem limite de idade, mas é necessário retirar os ingressos com certa antecedência.



Palestra especial sobre a "Mitologia Grega no Sistema Solar"

Todo mês a Escola Municipal de Astrofísica Prof. Aristóteles Orsini apresentará uma palestra com temas variados e a palestra deste mês foi sobre a Mitologia Grega no Sistema Solar apresentado pela professora Ana Carolina.




20h às 21h: Observação do céu

Nestesábado, segundo o João Paulo diretor do planetário Professor Aristóteles Orsini, foi ama espécie de  inauguração da laje de observação do prédio da Escola Municipal de Astrofícica Prof. Aristóteles Orsini. As observações do céu noturno foram feitas através de dois  telescópios "gêmeos", que agora não me lembro o nome deles.

Fomos divididos em dois grupos e da primeira observação que fizemos vimos o Planeta Saturno e seus anéis. Na segunda observação meu grupo pode admirar um aglomerado estelar conhecido como:

"Caixinha de Jóias"






O aglomerado Kappa Crucis, também conhecido como NGC 4755, ou chamado simplesmente de “Caixa de Jóias” é suficientemente brilhante para o vermos a olho nu. O nome “Caixa de Jóias” veio por sugestão do astrônomo inglês John Herschel, que nos anos 30 do século XIX, o observou através de um telescópio e julgou o aglomerado estelar bem parecido com uma peça de joalharia exótica, devido aos seus marcantes contrastes de cor entre estrelas pálidas azuis e as estrelas alaranjadas.

Os aglomerados abertos , tais como NGC 4755, contêm usualmente milhares de estrelas, ligadas gravitacionalmente entre si. Tendo em vista que as estrelas se formaram todas praticamente ao mesmo tempo, a partir da mesma nuvem de gás e poeira, as suas idades e composições químicas são semelhantes e isto fornece aos cientistas perfeitos laboratórios para o estudo da evolução estelar.



Na terceira observação, consegui matar minha curiosidade, pois pela primeira vez pude observar o sistema binário Alfa Centauri que na verdade é um "Sistema Estelar Triplo", porém a terceira estrela deste sistema "Próxima Centauri", demorou algum tempo para ser descoberta pelos astrônomos por estar mais longe que as outras duas e por ser menor em relação ao seu tamanho, ela é uma "Ana Vermelha". O que pudemos observar através dos telescópios, são as duas maiores estrelas deste sistema estelar.


O Sistema estelar triplo Alfa Centauri



 α Cen, é o vizinho mais próximo do nosso sistema solar
.
Encontra-se a 4,36 anos-luz  (41 biliões de quilómetros), na direcção da constelação
 do Centauro. As duas estrelas principais, α Cen A e α Cen B, são estrelas muito semelhantes ao nosso Sol: os seus tipos espectrais são G2 V e K1 V, respectivamente. O terceiro elemento do sistema é uma estrela anã  vermelha, menor e mais fria do que as outras. Chamada Próxima Centauri
, encontra-se 1,5 biliões de quilómetros mais perto do sistema solar do que as outras duas estrelas.

Curiosidades
As estrelas α Cen A e B formam um sistema binário com uma separação de 3 600 000 000 km, ou seja, pouco mais do que a distância de Úrano

 ao Sol, e com um período orbital
 perto de 80 anos. Proxima Centauri possivelmente orbita-as com um período de milhões de anos.




PARA OBSERVAR ESTA ESTRELA A OLHO NÚ É MUITO FÁCIL POIS ELA É UMA ESTRELA MUITO BRILHANTE DO CÉU NOTURNO, FAZ PARTE DA CONSTELAÇÃO DO CENTAURI E FICA BEM PRÓXIMA DO CRUZEIRO DO SUL (TODA SANTA NOITE). CONFIRA NA ILUSTRAÇÃO ABAIXO.

O Siatema Alfa centauri também é conhecida como Rigel Kent e a olho nú pode ser observado apenas um brilho único
(clique na imagem para aumentar ampliação)


Na foto abaixo que copiei do Software Stellarium, observa-se que Alfa Centauri ou Rigel Kent fazem parte da constelação do centauro, porém apenas esta estrela e a Hadar possuem um brilho tão intenso comparada as outras estrelas desta constelação.

Por ultimo, deixo essa ilustração referente a como os antigos imaginavam ser esta constelação.

"Continue olhando para cima"

Fonte de pesquisa:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/planetarios/noticias/?p=16548

http://eternosaprendizes.com/2009/12/11/eso-revela-os-segredos-da-caixa-de-joias-na-constelacao-do-cruzeiro-do-sul/

http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=178

http://rpg_ficcao.sites.uol.com.br/Solidariedade/Alfa_Centauri.htm