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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Reconhecimento do Céu 1° Parte

Desde os primórdios, o ser humano tem a  necessidade de observar o céu, entende-lo e admira-lo, com o intuito de compreender de onde viemos e para onde vamos, a astronomia sempre esteve presente em nossas vidas, seja em nossos calendários antigos e atuais. Podemos observar a viagem em que nosso planeta traça pelo universo a olho nu. Quando observamos eclipses ou passamos perto de um cometa e podemos observar seus fragmentos (chuva de meteoros) percebemos que o nosso planeta não esta parado. é possível observarmo estrelas de diferentes grandezas a olho nu, constelações inteiras, planetas, nebulosas, galáxias (a olho nu são 3), asterismos, mas para tão feito é necessário compreender a mecânica que esta por traz de tudo isso...
Os povos antigos, fizeram divisões no céu, definindo algumas constelações (que simbolizavam sua épocas, mitos, pessoas, objetos, animais ou deuses), estas constelações são estrelas aparentemente próximas de nós e uma das outras, que formam desenhos com as estrelas se traçada uma linha imaginária entre elas. Hoje em dia, a união astronômica definil no céu pedaços com os nomes das constelações, mas seu objetivo maior não é definir um desenho no céu como faziam os povos antigos, mas sim fazer com todas as estrelas visíveis por nós aqui da Terra sejam pertencentes a um lugar oficialmente estabelecido por eles.

Assim então algumas estrelas que pertenciam a duas constelações ao mesmo tempo, por exemplo, passou a pertencer a apenas um lugar na esfera celeste estipulado pela união astronômica (1930).


(A linha branca representa a reforma feita pela União Astronômica, ou seja os espaços que estipula onde cada estrela do céu pertence, a linha azul representa os desenhos das constelações conhecido pelos povos antigos e que ainda hoje é muito utilizado por observadores)

A forma dos antigos de desenhar as suas constelações sempre foi de grande utilidade como referencia para os físicos, astrônomos e observadores, seja no ramo da navegação, ou como um guia para localização  dos planetas e as constelações dos zodíacos e são até hoje um guia do céu noturno, sendo possível identificar as estações do ano através da identificação das constelações mais visíveis de uma determinada região em certa época do ano.

Ao total são 88 constelações oficiais reconhecidas pela união astronômica. Os nomes das constelações devem ser escritos oficialmente em latim (nominativo em latim, genitivo em latim e abreviação com 3 letras ).

Para facilitar nossas observações existem as CARTAS CELESTES e os MAPAS ESTELARES, que são como um roteiro dos corpos celestes.

Estas cartas ou mapas podem ser de uma determinada estação como por exemplo a

CARTA CELESTE DE VERÃO



Uma das constelações mais utilizadas como referencia no céu noturno é a Constelação de Orion. Para nós aqui do hemisfério Sul, a constelação de Órion é o simbolo do Verão enquanto a constelação de escorpião é o simbolo do Inverno.




Orion para os gregos era um Gigante caçador,

Um pouco de mitologia grega...

Órion (Grego Ωρίων ou Ωαρίων, Latin Órion), o gigante caçador que Zeus colocou entre as estrelas  como a constelação de Órion.



Autores contam que Pégaso, o magnífico cavalo alado, foi usado por Perseu para salvar Andrômeda, e Belerofonte teria conseguido as sandálias aladas de Hermes, e com elas, vencido a quimera.

A lenda de Órion é um outro exemplo com várias versões. Há duas versões sobre sua origem, mas inúmeras versões diferentes sobre sua vida e morte e, principalmente, sobre quem o teria matado e como.

 Zeus, Hermes e Poseidon  teriam vindo à terra disfarçados de viajantes, para testar a bondade dos homens. Para nossa sorte, foram bater à porta de um velho solitário chamado Hyrieus, que mesmo sendo muito pobre acolheu os deuses e, sem saber de sua real natureza, tratou-os muito bem, como mandavam as tradições de hospitalidade.  Hyrieus matou um boi e assou para os deuses, dando-lhes até a comida que lhe faria falta. Comovidos com a bondade do velho, os deuses revelaram-se e lhe concederam um pedido.

Já viúvo, o velho queria muito ter um filho. Então  Zeus mandou que fizesse uma bolsa com a bexiga do touro, que os gregos chamavam de úrion. Dentro dela, deveria colocar os órgãos do animal e enterrá-la.

Hyrieus fez como Zeus havia lhe dito e da bolsa nasceu um menino. Obviamente, não era um menino normal. Órion cresceu e tornou-se um gigante. Era tão alto que poderia atravessar os mares, ainda com a cabeça fora da água, como descreve o poeta latino Virgílio, na Eneida.

"Como Órion, de espáduas fora d’água,
Rasga a pés de Nereu o imenso lago"

Órion tornou-se um exímio caçador, e com isso, chamou a atenção de Ártemis, deusa grega da caça, que se apaixonou pelo caçador. O irmão gêmeo de Ártemis, Apolo, não aprovava o namoro dos dois e enviou um escorpião gigante para matar Órion.


O caçador e o escorpião travaram uma violenta batalha, até que Zeus resolveu intervir e colocou os dois no céu como constelações. Para evitar que continuassem lutando, foram postos em lados opostos. Assim, quando um deles está nascendo no Leste, o outro esconde-se no Oeste.



No céu, Órion é visto rodeado por animais. Ele parece estar em batalha com o Touro. Os dois estão frente a frente e parece que estão prestes a colidirem violentamente.  Aos pés de Órion está  a lebre, Lepus. Ao lado, os dois cães de caça que o acompanhavam: o Canis Major (Cão Maior) e o Canis Minor (Cão Menor). É na constelação do Cão Maior que está a estrela Sírius, a mais brilhante do céu. Sírius seria também, o nome do cão.

(mapa das constelações mais próximas de Órion para o observador do hemisfério norte, nós observadores do hemisfério sul vemos órion de ponta cabeça send que TAURUS

(constelação de touro) fica visivél para nós a esquerda


e CANIS MAJOR

 (se pronuncia Canis Maior em latim) será observada por nós a direita.

Órion teria se casado com Merope, uma das Plêiades, ou perseguido Pleyone, mãe destas, até Zeus intervir e colocá-las no céu.

As Plêiades 

são um pequeno grupo na constelação do Touro, representando seu dorso. Outro grupo presente no Touro são as

Hyades, 

que formam sua cabeça.

As Três Marias representam o Cinturão de Órion


(Imagem válida para a visualização da constelação no Hemisfério Norte, aqui do Hemisfério Sul vemos esta imagem invertida de ponta cabeça)


Como observamos na figura anterior do gigante Órion, seu cinturão é formado por três estrelas bem brilhantes que são muito mais conhecidas como "TRÊS MARIAS". O nome das famosas Três Marias não é tão conhecido assim, que do Árabe são conhecidas como: Mintaka, Alnilan e Alnitak (nessa respectiva ordem para os observadores do hemisfério sul).
Nas cartas celestes, é comum observarmos letras gregas para indicar a qual constelação a estrela pertence.
O uso das letras foi proposto por John Bayer, em 1603, quando da publicação do primeiro Atlas Celeste, intitulado Uranometria. Inspirado em Ptolomeu, Bayer designou, e modo geral, a estrela mais brilhante de cada constelação por


                                                                              alfa 
a segunda mais brilhante por 

                                                                              beta 
                                                                              
e as seguintes em ordem decrescente de brilho como pode ser observado a sequência do alfabeto grego




(alfabeto grego com letras maiúsculas e minúsculas)

ESTRELA MAIS BRILHANTE DE ÓRION

RIGEL:
É a estrela mais brilhante da constelação. É uma SUPER GIGANTE BRANCA 
Diâmetro = 80 x Sol
Massa = 18 x Sol
Brilho = 70.000 x Sol
Em Árabe, RIGEL (se pronuncia RIGUEL) SIGNIFICA " O PÉ ESQUERDO". 

Se olharmos para a constelação veremos que Rigel esta localizada em um dos pés do caçador sendo o outro pé a Estrela Saiph.  

A SEGUNDA ESTRELA MAIS BRILHANTE DE ÓRION


BETELGEUSE:
É a segunda estrela mais brilhante da constelação, para muita gente, a mais bonita É uma SUPER GIGANTE VERMELHA.
Diâmetro = 600 x Sol
Massa = 14 x Sol
Brilho variável = (acredita-se que esteja na fase final de sua evolução)

Para termos uma idéia do seu tamanho, se colocasse-mos Betelgeuse no lugar do Sol seu diâmetro se estenderia para além da órbita de Júpiter.

Graças a esse tamanho Betelgeuse, é uma das estrelas em que é possível observar os detalhes de seu disco.

Seu nome em Árabe significa " A mão do guerreiro" mas se olharmos para a constelção veremos que ela ESTA LOCALIZADA NO OMBRO DO CAÇADOR.

Apesar de parecerem próximas no céu, essas estrelas estão relativamente distantes no espaço.

BETELGEUSE=> está mais próxima a 640 anos- luz e RIGEL esta a 800 anos-luz da Terra.


Continuo postando dicas de reconhecimento do céu essa semana.

Céu limpo à todos e continuem olhando para cima!!



Fonte:


Curso de reconhecimento do Céu I -  EMA _ Prof° Paulo Varella


http://www.amigodaalma.com.br/2009/12/30/reconhecendo-o-ceu-de-verao/

http://www.asterportal.org/astron/orion/orion_crp.htm

http://www.youtube.com/watch?v=Uoe57t8Fr_4

domingo, 14 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Viagem no tempo (Parte 1)

O Stonehenge



SOBRE O STONEHENGE,

O QUE VOCÊ SABE??????



Tablete Vênus de Ammisaduqa,


um registro da primeira e última visibilidade observada do planeta Vênus no século XVI a.C. Os textos do tablete de Vênus foi posteriormente incluído em um extenso compêndio de presságios chamado de Enuma Anu Enlil.

domingo, 7 de agosto de 2011

A Lua passando pela constelação de Escorpião!



Hoje aproximadamente as 06:55, percebi que a lua estava passando na constelação de escorpião e fiquei muito curiosa em ver se a  Lua iria eclipsar com a estrela





Reparei a diversas vezes para ver se a Lua escondia a estrela Dechubba, que é a estrela que representaria a cabeça do escorpião mas infelizmente se isso aconteceu foi durante o dia e eu não pude  registrar mas com certeza posso dizer que a Lua passou e esta passando sobre a contelação de escorpião como podem ver clicando nas fotos para amplia-las



Na ilustração abaixo, dia 08/08/2011 aproximadamente 01:54 da manhã, a constelação do escorpião sem as linhas imaginárias que ligam a constelação. A foto mostra exatamente como observamos o céu noturno nesta data e horário do nosso hemisfério mais precisamente em São Paulo, como observaríamos a olho nu.



Na mesma constelação, agora a figura mostra a constelação de Escorpião com a linha imaginaria que liga as estrelas da constelação já a Oeste próxima de sumir no horizonte.



Nesta ilustração, observa-se as estrelas da constelação, o tralo imaginário da constelação e arte que seria algo próximo do que os antigos observavam quando denominaram as constelação.



Céu limpo à todos, continuem olhando para cima!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

LAIKA, LA PRIMERA COSMONAUTA













Selo postal da Romênia mostrando Laika, a primeira cosmonauta que morreu em missão. Foi enviada pela União Soviética no Sputinik II em experimentos com seres vivos em 03 de novembro de 1957

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Valentina Tereshkova - Vostok 6 (Music: D'Arcangelo - "Diagram VII - 80'...




Missão Espacial Vostok VI

Valentina Vladimirovna Tereshkova (em russo: Валентина Владимировна Терешкова (Maslennikovo, 6 de março de 1937) foi a primeira cosmonauta da história e a primeira mulher a ir ao espaço, em 16 de junho de 1963.


Primeira mulher no espaço, Valentina voou na nave Vostok 6, lançada de Baikonur em 16 de junho, tornando-se a primeira mulher no espaço. Ela completou 48 órbitas ao redor da Terra, no total de 71 horas, quase três dias




Valentina Tereshkova, primeira mulher no espaço em junho de 1963, em missão pela União Soviética

Selo postal da URSS em homenagem a Valentina Tereshkova, 1963.
Foi lançada ao espaço na missão espacial no Sputinik VI por suas habilidades com paraquedismo já que essa nave era automática e não precisava de muitos conhecimentos em pilotagens, mas ejetava o tripulante. Ela passou 71 horas em órbita pela terra passando o prazo previsto de 24hs e ultrapassando o maior tempo que qualquer astronauta dos E.U.A já avia passado estando em órbita concluindo mais uma vitória para União Soviética na corrida espacial.



The Russian Sputnik - 1





Sputnik (Спутник - Satélite), foi a primeira série de satélites artificiais Soviética, concebida para estudar as capacidades de lançamento de cargas úteis para o espaço e para estudar os efeitos da ausência de peso e da radiação sobre os organismos vivos. Serviu também para estudar as propriedades da superfície terrestre com vista à preparação do primeiro voo espacial tripulado.

O Sputnik foi o primeiro satélite artificial da Terra. Foi lançado pela União Soviética em 4 de outubro de 1957 na Unidade de teste de foguetes da União Soviética atualmente conhecido como Cosmódromo de Baikonur. O programa que o lançou chamou-se Sputnik I. O Sputnik era uma esfera de aproximadamente 58,5 cm e pesando 83,6 kg. A função básica do satélite era transmitir um sinal de rádio, "bip", que podia ser sintonizado por qualquer radioamador nas frequências entre 20,005 e 40,002 MHz[1], emitidos continuamente durante 22 dias até 26 de outubro de 1957, quando as baterias do transmissor esgotaram sua energia[2]. O satélite orbitou a Terra por seis meses antes de cair. Apesar das funcionalidades reduzidas do satélite, o programa Sputnik I ajudou a identificar as camadas da alta atmosfera terrestre através das mudanças de órbita do satélite. O satélite Sputnik era pressurizado internamente por nitrogênio, oferecendo também a primeira oportunidade de estudo sobre pequenos meteoritos, detectado através da despressurização interna ocasionada pelo impacto perfurante de um pequeno meteorito, evidenciado através de grandes variações internas de temperatura conforme a pressão diminuía. Tais variações de temperatura refletiram no sinal emitido pelo transmissor que foram monitorados pelo controle do satélite em terra.






Selo Sputnik I. "O primeiro satelite artificial da Terra". Lançado pela União Soviética (CCCP) em 1957 em comemoração a essa missão espacial, este satélite foi o marco do começo da corrida pela conquista do espaço através das missões espaciais travadas pelos E.U.A e União Soviética





MOON RISING - LEGENDADO PART 1






Documentário exibido em 9 captulos

Saturno esta no céu