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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A luz!


A Luz atravessa o espaço a uma velocidade fantástica: 300 mil quilometros por segundo! O que isso significa?Bem, a essa velocidade podemos dar oito voltas completas em torno da Terra, ao longo do equador, em pouco mais de um segundo. Ou nesse mesmo lapso de tempo atingir a lua, nosso vizinho mais próximo no espaço. A luz atravessa o sistema solar, de ponta a ponta, em 11 horas.

As distâncias no céu


As estrelas se encontram extraordinariamente afastadas de nós. Por isso, medir suas distâncias nunca foi uma tarefa fácil, e ainda hoje é um trabalho difícil e delicado.
A Lua é o Corpo Celeste mais próximo da Terra. A distÂncia que nos separa é de pouco mais de 380 mil quilômetros.
Em termos astronômicos isso não significa nada, poderíamos dizer que o nosso satélite esta logo ali, no nosso quintal. Mas e as estrelas....? Para medir suas distâncias utilizamos o ano-luz.
Antes de mais nada, é bom lembrar que o ano-luz é uma medida de distância e não uma medida de tempo.Trata-se, por tanto, da distância que um raio de luz percorre no espaço vazio em um ano (um ano-luz corresponde a cerca de 9 trilões e 500 bilhões de kilometros)

O que e uma estrela?



São corpos celestes gigantescos e incrivelmente quentes. E Brilham porque irradiam luz produzida no seu interior(radiação magnética).
As Estrelas são formadas por gases (hidrogênio e hélio) que passam por uma série de transformações. A fonte de energia destes corpos celestes encontram-se no seu núcleo, onde, a temperaturas altíssimas, quatro átomos de hidrogênio se fundem para produzir o hélio.Um processo, alías, semelhante ao que acontece na explosão da bomba H, a terrível bomba de hidrogênio. O nosso Sol, por exemplo, a todo instante produz uma energia colossal, equivalente è explosão de milhões de graus.Uma parcela desta mesma energia é liberada, ou seja, escapa da estrela e se irradia pelo espaço na forma de luz, calor e outros tipos de radiação.
Além de hidrogênio e hélio, existem outros elementos químicos nas estrelas, mas em quantidades insignificantes em relação a estes dois, como por exemplo, carbono, cálcio, oxigênio, nitrogênio e ferro.
O SOL!


O Sol pode se manter estável durante milhões de anos, mas nenhuma estrela é eterna. As estrelas também ejnvelhecem e morrem. Isso porque o hidrogênio (principal combustível para fusão nuclear), mais cedo ou mais tarde, acaba de consumindo. Dependendo da massa da estrela, esse consumo pode levar alguns milhões ou vários bilhões de anos. O nosso Sol esta brilhando há cerca de 4,5 bilhões de anose , e por se encontrar na fase intermediária de sua existência, levara ainda outros 4,5 bilhões de anos até que se apague.
Enquanto estrelas morrem, outras estão nascendo em algum canto do universo.
O contínuo e eterno ciclo....

domingo, 21 de novembro de 2010

¿¿¿ESTRELA D'ALVA???



Você já deve ter ouvido falar na estrela D'alva, pois bem para começo de conversa ela não é uma estrela e sim um planeta. è o PLANETA VENUS.
Isso mesmo!!! O Planeta Venus pode ser facilmente observado a olho nu, por ser o astro mais brilhante do céu noturno, com exeção da lua, é claro!Só é observável da superfície da Terra ao amanhecer, acima do horizonte leste ou ao anoitecer, para os lados do oeste.O nome não faz juz ao respectivo corpo celeste, pois na verdade o astro não é uma estrela e sim um humilde planeta do sistema solar!!!
Galileu Galilei, descobriu por meio de sua pequena luneta,que o planeta exibe fases como a Lua.Mas venus pode ser observada apenas quando passa pela fase de crescente ou de minguante.O brilho intenso de Vênus deve-se à reflexão da luz solar pelas nuvens de sua densa atmosfera.
O planeta não possui satélites.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010


Carta Celeste

Este mapa é composto por todas as estrelas visíveis a olho nu. Elas são aproximadamente 9000. Este mapa foi organizado em coordenadas galáticas - o plano da Via-Láctea passa atravéz do centro da carta com o ponto zero da latitude e longitude galática apontando diretamente para o centro galático. A maioria das estrelas mostradas no mapa, estão a menos de 1000 anos-luz de distância de nós, representando uma parte insignificante (menos de 0,1%) da galáxia. Aqui está uma versão negativa deste mapa, mais fácil para imprimir.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cassiopeia


CASSIOPEIA

A constelação de Cassiopeia é uma das mais fáceis de identificar nos céus pois as suas estrelas mais brilhantes formam um W muito difícil de ignorar (ver figura). Encontra-se muito próxima do Polo Norte Celeste numa posição diametralmente oposta à da Ursa Maior. À medida que a noite vai decorrendo é notória a rotação do W (e do resto do firmamento) em torno da estrela polar.


localização: é uma constelação facilmente vista que está no céu extremo norte. Ela circunda a estrela polar (Polaris) durante todo o ano e também fica "montada" sobre a Via Láctea.

As cinco maiores estrelas de Cassiopéia, também conhecidas como "a dama da cadeira", formam um "W", ou um "M", dependendo de sua orientação.

Origem do nome: é uma homenagem a Cassiopéia, mãe de Andrômeda e esposa de Cephus na mitologia grega


Schedar (alfa-Cas) é a estrela mais brilhante da constelação. É uma estrela de cor avermelhada cuja magnitude aparente varia entre os 2.2 e 2.8. Com um bom equipamento é possível distinguir a presença de uma segunda estrela azul de magnitude aparente 9.0. Este é um binário óptico (as duas estrelas apenas estão na mesma direcção mas não tem qualquer relação entre si).

Beta-Cas, com uma magnitude de 2.3, é a segunda estrela mais brilhante da constelação. Trata-se de uma estrela da sequência principal com uma cor branca. É também designada por Caph o que em árabe coincide com o nome da própria constelação.

Gama-Cas é a estrela presente no vértice central do W. Trata-se de uma estrela variável da sequência principal, de cor azul e muito quente. A sua magnitude aparente oscila entre 1.6 e 3.0 em intervalos irregulares. Esta variação de brilho está associada à libertação de conchas de gás em consequência da rápida rotação da estrela. Os dados relativos a estrelas peculiares, como esta, são sempre muito incertos. Estima-se que gama-Cas tem uma luminosidade 5000 vezes sup+erior à do Sol do qual dista pelo menos 800 anos luz. A variação de brilho de gama-Cas pode verificar-se se a compararmos regularmente com, por exemplo, com Ruchbah (magnitude 2.7).

Eta-Cas é uma subgigante de tom amarelo. A observação com pequenos telescópios revela a existência de uma estrela vermelha de magnitude 7.5. Neste binário as estrelas orbitam uma em torno da outra em cada 480 anos. No ano de 1889 as duas estrelas estavam praticamente juntas (do ponto de vista de um observador terrestre). Neste momento estão a afastar-se possibilitando assim uma melhor observação.

A constelação de Cassiopeia é muito rica em enxames estelares abertos. De entre eles vamos destacar M52 e M103 (ver figura 1).

M52, junto à fronteira com Cefeu, foi descoberto por Charles Messier em 1774. A sua magnitude aparente é de 7.3 e por isso não é visível a olho nu. Quando visto através de binóculos aparenta ser uma pequena mancha. A observação com telescópio deverá dividir essa mancha num conjunto de estrelas pouco brilhantes. De uma forma geral consistem em estrelas da Sequência Principal com magnitude aparentes a rondar os 11.0. No conjunto destacam-se duas gigantes amarelas de magnitudes 7.8 e 8.2. Não se sabe bem ao certo a que distância se encontra este enxame. As estimativas apontam para uma distância entre os 3000AL e os 7000AL.

M103, descoberto por Pierre Mechain em 1781, está pelo menos a 8000AL de distância. A sua magnitude aparente é de 7.4 e por isso também não é visível a olho nu. Tem cerca de quarenta membros. A sua aparência é dominada por um sistema binário cuja componente principal tem magnitude 7.3. Contudo este sistema não faz parte do enxame!

SN 1572 são os restos de uma supernova observada por Tycho Brahe no ano de 1572. Uma supernova consiste na explosão de uma estrela de grande massa. Nessa altura (1572) o brilho aparente da estrela atingiu valores comparáveis ao de Vénus e foi visível a olho nu durante cerca de 16 meses. Actualmente é acessível apenas a partir de grandes telescópios. É também observável em raios-X e ondas de rádio.

Cas A é a mais forte fonte de rádio extrasolar. Julga-se que resulta da explosão de uma estrela em supernova no século XVII. No entanto não existe qualquer registo da sua ocorrência. Seria esta uma supernova invulgarmente fraca? Investigações recentes indicam que poderá ter sido catalogada em 1680 não como uma supernova mas sim como uma estrela normal.

Cassiopeia A - é a mais forte de todas as rádio-fontes, e emana de Cassiopéia. Ela é os restos de uma supernova que ocorreu, aproximadamente, em 1660 D.C. e está a 10000 anos-luz de nós

Fonte:
UNIVERSIDADE DA MADEIRA
GRUPO DE ASTRONOMIA
Sites pesquisados:
http://www3.uma.pt/Investigacao/Astro/Astronomia/Observ_mes/Set2002/cassiopeia.htm
http://www.on.br/glossario/alfabeto/c/constelacao_cassiopeia.html

segunda-feira, 15 de março de 2010

Constelação de capricórnio!


Capricornus é uma constelação do zodíaco. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Capricorni; a constelação é conhecida em português como Capricórnio. Os antigos associavam-na a uma cabra ou cabra-do-mar.

As constelações vizinhas, de acordo com as fronteiras modernas, são Aquila, Sagittarius, Microscopium, Piscis Austrinus e Aquarius.

Na mitologia grega pode se referir a Amaltéia, cabra que amamentou Zeus em sua infância em Creta. Também pode fazer referência a figura do Deus Pan, protetor dos bosques, campos e pastores, e a figura dos sátiros, personagens lendários meio homens ,meio bodes.

O que são constelações?


Constelação: agrupamento aparente de estrelas que auxilia na localização dos astros. Atualmente, há 88 constelações oficiais no céu, estabelecidas de forma a delimitar, com precisão, áreas do céu. Podemos dividi-las, por motivos didáticos, em grupos. Há as constelações zodiacais, cortadas pela Eclíptica*, as equatoriais, cortadas pelo Equador Celeste* as boreais, localizadas ao norte e as austrais, localizadas na porção sul na abóbada celeste.

O que é uma carta celeste?


Carta celeste
O mesmo que mapa celeste. Representação da esfera celeste numa superfície plana. Denomina-se atlas celeste ao conjunto de cartas de várias regiões do céu.
Carta Celeste é o que facilita observarmos as estrelas a olho nú, com a juda do tempo e se soubermos a direção de onde as contelações ou corpos celestes estaram e a hora de sua localização. Depende também da estação do ano quais serão os corpos celestes de nossas observações

Carta Celeste do dia 15/03/2010

Carta cesleste do dia 15/03/2010 para 19hs


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Carta celeste de 15/03/2010 para 22hs


Nebulosa de Órion

A nebulosa de Órion é um dos objetos presentes no céu mais interessantes à observação. Conhecida também como M42 ou NGC 1976, essa nebulosa difusa é uma das mais brilhantes, tanto que numa noite de céu limpo e num local longe de poluição e luz ela chega a ser visível a olho nu. Localizá-la não é difícilela se encontra na espada do gigante Órion. Partindo das Três Marias, que é seu cinto, encontra-se a espada logo abaixo. Compare o desenho de Órion (primeira figura no texto) com a foto acima.

M42 está a mais de mil anos luz de distância da Terra e é composta principalmente por estrelas jovens e bastante quentes do tipo O (veja a dica “Observando as cores das estrelas”) num agrupamento conhecido como o Trapézio. A radiação emitida por essas estrelas excita uma nuvem de gás e poeira que passa a emitir o brilho característico da nebulosa.

Documentos de observação dessa nebulosa datam desde 1610 (Nicholas-Claude Fabri de Peiresc). Em 1769 Messier a adicionou em seu catálogo, descrevendo como : “(...) uma linda nebulosa na espada de Órion, ao redor da estrela Theta, junto a outras três estrelas menores as quais não conseguimos ver senão com algum instrumento.”

Observe as fotos seguintes. A primeira foto nos mostra a nebulosa de Órion observada por um telescópio de médio porte. A segunda é essa mesma nebulosa fotografada pelo telescópio espacial Hubble!

Betelgeuse


Betelgeuse é uma das estrelas mais brilhantes, cujo diâmetro chega a ser 250 vezes maior que o do Sol. Como toda gigante sua atmosfera é bastante difusa, com densidade muito menor que a de nossa atmosfera. Sua distância até nós é de aproximadamente 200 anos-luz. Observe a figura abaixo da constelação de Órion, com destaque para Betelgeuse, prestando atenção especial nas escalas. Perceba a difusividade de sua atmosfera.


A constelação

Você possivelmente conhece a constelação de Órion, ou pelo menos parte dela. Aquele conjunto de três estrelas popularmente chamadas pelos brasileiros de “Três Marias” nada mais é que o centro da constelação – representa o cinturão do gigante (vide figura acima). Sabendo encontrá-las, encontra-se a constelação completa facilmente. Nesse mês de dezembro procure por Órion após o anoitecer no Leste. O sol estará se pondo e do outro lado veremos Órion nascer.

Veja o mapa a seguir. Ele representa a porção leste do céu logo após o crepúsculo. A constelação de Órion está destacada na figura – perceba como é fácil identificar o padrão após encontrarmos as Três Marias. Elas estão envolvidas por um trapézio formado por quatro estrelas de primeira magnitude: Alfa de Órion (Betelgeuse), de coloração mais avermelhada, representa o ombro direito de Órion, temos em seguida Gama de Órion (Bellatrix) como o ombro esquerdo, Kapa de Órion (Saiph) é o joelho. A última estrela do trapézio é justamente a que está oposta a Betelgeuse – Beta de Órion (Rigel), uma estrela que também se destaca, representando o direito de Órion.


Constelação de Orion

Órion, o caçador, de acordo com a mitologia grega, desempenhou um papel importante para as civilizações antigas. Sua posição no céu ao longo do ano era um prenúncio das mudanças climáticas que estavam por vir. Quando se observava Órion nascer durante o amanhecer, era um sinal que o verão houvera chegado. Seu nascimento no início da noite anunciava o inverno, e à meia-noite indicava época da colheita de uvas. Essas observações foram feitas por civilizações do hemisfério norte. Para o hemisfério sul vale o contrário. No meio de dezembro Órion estará nascendo para nós (no leste) após o crepúsculo. O que isso pode nos indicar? Isso mesmo! Preparem-se para o verão!


O caçador Órion
Conta-nos a mitologia grega que Órion era um gigante caçador, filho de Netuno e favorito de Diana, com quem quase se casou. O irmão de Diana, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado. Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos: percebendo que Órion vadeava pelo mar apenas com a cabeça fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia caçadora, a acertar o alvo que distante se movia. Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, cujo corpo moribundo foi conduzido à praia pelas ondas do mar. Percebendo a fatalidade que havia cometido, Diana, em meio às lágrimas, colocou Órion entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão e com as Plêiades fugindo do caçador.
As Plêiades eram ninfas do séqüito de Diana por quem Órion se apaixonou e perseguiu. Elas, desesperadas, conseguiram escapar graças a Júpiter, que as transformou em pombas e então numa constelação do céu. Embora as Plêiades fossem sete, somente seis estrelas são visíveis no céunos conta a lenda que Electra não conseguiu suportar a dor de ver a cidade de Tróia, que fora fundado por seu filho, cair em ruínas e abandonou seu lugar. Suas irmãs se empalideceram diante de tal visão.

Fonte:http://www.observatorio.ufmg.br/dicas05.htm

Espaço sideral



Espaço sideral é todo o espaço do universo não ocupado por corpos celestes e suas eventuais atmosferas. É a porção vazia do universo, região em que predomina o vácuo. O termo também pode ser utilizado para se referir a todo espaço que transcende a atmosfera terrestre.

Em astronomia, usa-se a denominação "espaço externo" ou "espaço sideral" para fazer referência a todo espaço que transcende o espaço englobado pela atmosfera terrestre. O espaço sideral é frequentemente subdividido em três subespaços:

  1. Espaço interplanetário - designação usada sobretudo para se referir aos espaços existentes entre os planetas do nosso próprio sistema solar. Por extensão, inclui as distâncias entre os eventuais planetas de qualquer sistema estelar, inclusive o nosso.
  2. Espaço interestelar - designação usada para se referir às porções de quasi-vácuo existentes entre as estrelas. Refere-se sobretudo aos espaços entre as estrelas da nossa própria galáxia: a Via Láctea.
  3. Espaço intergalático - designação usada para se referir às desoladas vastidões existentes entre as galáxias. Da Via Láctea à sua galáxia-satélite mais próxima, a Grande Nuvem de Magalhães, esta vastidão é da ordem de 152 mil anos-luz de distância. E, da Via Láctea até Andrômeda (que é sua galáxia-irmã e a mais próxima com forma e tamanho similares), são cerca de 2 milhões e 200 mil anos-luz de distância. A partir daí, as distâncias são imensamente maiores.

O espaço não é propriamente vazio, ele contém infinitesimais quantidades de partículas subatômicas vagando velozmente, e à medida que se afasta de uma estrela, este quasi-vácuo tende a ser mais rarefeito ainda.

O espaço também é adensado por ondas gravitacionais e radiações de toda espécie, desde o rádio, a microndas, o infravermelho, a luz visível, a ultravioleta, os raios Xx e os raios Gama. Tudo isso sem considerar as micropartículas, a poeira cósmica, gases primordiais ou oriundos de estrelas, micrometeoritos, além dos corpos espaciais bem conhecidos.


(wikipédia)