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segunda-feira, 15 de março de 2010


A constelação

Você possivelmente conhece a constelação de Órion, ou pelo menos parte dela. Aquele conjunto de três estrelas popularmente chamadas pelos brasileiros de “Três Marias” nada mais é que o centro da constelação – representa o cinturão do gigante (vide figura acima). Sabendo encontrá-las, encontra-se a constelação completa facilmente. Nesse mês de dezembro procure por Órion após o anoitecer no Leste. O sol estará se pondo e do outro lado veremos Órion nascer.

Veja o mapa a seguir. Ele representa a porção leste do céu logo após o crepúsculo. A constelação de Órion está destacada na figura – perceba como é fácil identificar o padrão após encontrarmos as Três Marias. Elas estão envolvidas por um trapézio formado por quatro estrelas de primeira magnitude: Alfa de Órion (Betelgeuse), de coloração mais avermelhada, representa o ombro direito de Órion, temos em seguida Gama de Órion (Bellatrix) como o ombro esquerdo, Kapa de Órion (Saiph) é o joelho. A última estrela do trapézio é justamente a que está oposta a Betelgeuse – Beta de Órion (Rigel), uma estrela que também se destaca, representando o direito de Órion.


Constelação de Orion

Órion, o caçador, de acordo com a mitologia grega, desempenhou um papel importante para as civilizações antigas. Sua posição no céu ao longo do ano era um prenúncio das mudanças climáticas que estavam por vir. Quando se observava Órion nascer durante o amanhecer, era um sinal que o verão houvera chegado. Seu nascimento no início da noite anunciava o inverno, e à meia-noite indicava época da colheita de uvas. Essas observações foram feitas por civilizações do hemisfério norte. Para o hemisfério sul vale o contrário. No meio de dezembro Órion estará nascendo para nós (no leste) após o crepúsculo. O que isso pode nos indicar? Isso mesmo! Preparem-se para o verão!


O caçador Órion
Conta-nos a mitologia grega que Órion era um gigante caçador, filho de Netuno e favorito de Diana, com quem quase se casou. O irmão de Diana, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado. Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos: percebendo que Órion vadeava pelo mar apenas com a cabeça fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia caçadora, a acertar o alvo que distante se movia. Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, cujo corpo moribundo foi conduzido à praia pelas ondas do mar. Percebendo a fatalidade que havia cometido, Diana, em meio às lágrimas, colocou Órion entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão e com as Plêiades fugindo do caçador.
As Plêiades eram ninfas do séqüito de Diana por quem Órion se apaixonou e perseguiu. Elas, desesperadas, conseguiram escapar graças a Júpiter, que as transformou em pombas e então numa constelação do céu. Embora as Plêiades fossem sete, somente seis estrelas são visíveis no céunos conta a lenda que Electra não conseguiu suportar a dor de ver a cidade de Tróia, que fora fundado por seu filho, cair em ruínas e abandonou seu lugar. Suas irmãs se empalideceram diante de tal visão.

Fonte:http://www.observatorio.ufmg.br/dicas05.htm

Espaço sideral



Espaço sideral é todo o espaço do universo não ocupado por corpos celestes e suas eventuais atmosferas. É a porção vazia do universo, região em que predomina o vácuo. O termo também pode ser utilizado para se referir a todo espaço que transcende a atmosfera terrestre.

Em astronomia, usa-se a denominação "espaço externo" ou "espaço sideral" para fazer referência a todo espaço que transcende o espaço englobado pela atmosfera terrestre. O espaço sideral é frequentemente subdividido em três subespaços:

  1. Espaço interplanetário - designação usada sobretudo para se referir aos espaços existentes entre os planetas do nosso próprio sistema solar. Por extensão, inclui as distâncias entre os eventuais planetas de qualquer sistema estelar, inclusive o nosso.
  2. Espaço interestelar - designação usada para se referir às porções de quasi-vácuo existentes entre as estrelas. Refere-se sobretudo aos espaços entre as estrelas da nossa própria galáxia: a Via Láctea.
  3. Espaço intergalático - designação usada para se referir às desoladas vastidões existentes entre as galáxias. Da Via Láctea à sua galáxia-satélite mais próxima, a Grande Nuvem de Magalhães, esta vastidão é da ordem de 152 mil anos-luz de distância. E, da Via Láctea até Andrômeda (que é sua galáxia-irmã e a mais próxima com forma e tamanho similares), são cerca de 2 milhões e 200 mil anos-luz de distância. A partir daí, as distâncias são imensamente maiores.

O espaço não é propriamente vazio, ele contém infinitesimais quantidades de partículas subatômicas vagando velozmente, e à medida que se afasta de uma estrela, este quasi-vácuo tende a ser mais rarefeito ainda.

O espaço também é adensado por ondas gravitacionais e radiações de toda espécie, desde o rádio, a microndas, o infravermelho, a luz visível, a ultravioleta, os raios Xx e os raios Gama. Tudo isso sem considerar as micropartículas, a poeira cósmica, gases primordiais ou oriundos de estrelas, micrometeoritos, além dos corpos espaciais bem conhecidos.


(wikipédia)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Próxima Lua no Perigeu dia 27/02/2010



Veja a diferença do tamanho da Lua em seus pontos mais próximo (Perigeu) e mais distante (Apogeu) da Terra.

PRÓXIMA LUA NO APOGEU

13/02/2010


d=406541 km da Terra


PRÓXIMA LUA NO PERIGEU
27/02/2010

d= 357831 Km da Terra

sábado, 20 de fevereiro de 2010


"Num nível mais profundo da realidade as partículas não são entidades individuais, mas são extensões da mesma coisa fundamental…"

(Bohm)


" O Universo não é apenas mais estranho do que supomos;
ele é mais estranho do que somos capazes de supor."
(John Haldane, biólogo inglês, 1892-1964)
" O Universo não é apenas mais estranho do que supomos;
ele é mais estranho do que somos capazes de supor."
(John Haldane, biólogo inglês, 1892-1964)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


As constelações zodiacais são grupos de estrelas situadas em uma linha imaginária, compreendida entre dois paralelos de latitude celeste: um 8º ao norte e outro 8º ao sul da Eclíptica.

Eclíptica é o circulo máximo da esfera celeste, que representa a trajetória aparente do Sol ao redor da Terra. Esse movimento aparente do Sol é uma consequência do movimento de translação da Terra ao redor do Sol.

O Sol em seu movimento aparente anual ao redor da Terra atravessa 13 constelações zodiacais: Peixes, Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ophiuchus, Sagitário, Capricórnio e Aquário.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


O que é um meteoro?
Meteoros são partículas de poeira ou rocha que ficam voando pelo espaço a alta velocidade. Quando entram na atmosfera da Terra se tornam incandescentes e pegam fogo, fazendo um imenso risco no céu. Parecem que são grandões mas, na maioria das vezes, não passam de grãozinhos de areia.

Classificação dos meteoros:
Os meteoros são classificados em quatro grupos conforme a sua natureza.
Litometeoros: são constituídos por partículas sólidas, de origem não-aquosa, tais como a névoa seca e a tempestade de areia.
Hidrometeoros: formam-se de água em estado sólido ou líquido, em suspensão ou precipitação na atmosfera, como é o caso da chuva, garoa, chuva de pedra, do nevoeiro e da geada, entre outros. Eletrometeoros: representam fenômenos óticos ou acústicos decorrentes da eletricidade atmosférica, que têm exemplos nos raios, relâmpagos e na aurora polar.
Fotometeoros: são fenômenos óticos não-elétricos, originados da refração ou interferência das radiações luminosas emitidas pelo Sol ou pela Lua, como o arco- íris e os raios crepusculares.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


08 de Ferevereiro de 2010

Máximo da chuva de meteoros localizada próxima da estrela da alfa do Centauro com taxa igual a 6 meteoros a cada uma hora e magnitude de 2.0. Essa quantidade pode ultrapassar o número de 25 meteoros por hora. A estrela alfa do Centauro pode ser observada após ás 23:59 (aproximadamente) pouco acima do horizonte sul e abaixo do Cruzeiro do Sul (para esse horário).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões[1] de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões[2]) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 13,8 bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos.

Estrutura

São seis partes que constituem a Via Láctea: núcleo, bulbo central, disco, os braços espirais, o componente esférico e o halo.


Galáxias

Galáxias são grandes conjuntos de estrelas que são mantidas juntas pela atração gravitacional mútua. O Sol é apenas uma das centenas de bilhões de estrelas da nossa galáxia, à qual chamamos Via Láctea.

A atração gravitacional é uma das interações fundamentais da natureza (massa atrai massa!) e é responsável, por exemplo, pelo peso que temos e pela presença da Lua em nossos céus. O equilíbrio do universo está entre a atração gravitacional e o movimento dos corpos. Se parasse a Lua, ela "cairia" sobre a Terra. Se parassem as estrelas, elas "cairiam" umas sobre as outras; se parassem as galáxias, também elas, "cairiam" umas sobre as outras.

As galáxias são muitas vezes chamadas de os "tijolos" fundamentais da estrutura do universo. O universo (tudo o que existe) pode ser estudado em "larga escala" como se fosse um conjunto de "pontos", no qual cada "ponto" é, na verdade, uma galáxia. Nestes estudos procura-se entender a evolução do universo como um todo. Por isso, as fenomenais galáxias podem ser tratadas como se fossem simples pontos.





OS ASTRÔNOMOS DIVIDEM AS GALÁXIAS de acordo com um sistema de classificação conhecido como "diapasão", desenvolvido pelo astrônomo americano Edwin Hubble na década de 20. Esse sistema distribui as galáxias em três tipos básicos: elípticas (representadas pelo braço do diapasão, à direita), espirais (as pontas do diapasão) e irregulares ( à esquerda). As galáxias menores, conhecidas como anãs, têm taxonomia própria, ainda incerta. Cada tipo tem subtipos determinados por detalhes na forma da galáxia. Seguindo o diapasão do alto para baixo, o disco galáctico se torna mais proeminente e o bulbo central menos nas imagens ópticas. Os tipos Hubble podem representar estágios de desenvolvimento diversos. As galáxias começam como espirais sem bulbo, passam por colisões nas quais aparecem como irregulares e terminam como elípticas ou espirais com bulbo.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010


Epsilon Eridani, a estrela irmã do Sol, tem 3 anéis

Os astrônomos descobriram que a famosa estrela Épsilon Eridani, uma das estrelas mais próximas da Terra, contém um tríplice sistema de anéis, ou seja, dois cinturões internos de asteróides e um anel externo de gelo e cometas. O cinturão interno de asteróides é virtualmente um irmão gêmeo do cinturão de asteróides do nosso Sistema Solar enquanto que o outro cinturão externo possui 20 vezes mais massa. Além disso, a presença desses três anéis implica certamente na presença de planetas ainda não detectados confinados entre os mesmos. Esses supostos planetas limparam suas órbitas e delimitaram os formatos desses três cinturões.



Fonte: Eternos Aprendizes

http://eternaaprendiz.wordpress.com/2008/10/28/epsilon-eridani-a-estrela-gemea-do-sol-tem-dois-cinturoes-de-asteroides/




Este mapa mostra todos os sistemas estelares que se encontram em um raio de 12,5 anos luz de nosso Sol. Muitas estrelas são añas vermelhas- estrelas com um décimo de massa e de mesnos de um centéssimo da luminosidade do Sol. Aproximadamente oitenta por cento de todas as estrelas do universo são añas vermelhas, e a estrela mais próxima de nós depois do Sol- Próxima Centauri- é um exemplo típico.

Fonte:
http://atlas.zevallos.com.br/12lys.htmlv

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


O Movimento Diário do Sol Se observarmos com atenção esse movimento (aparente) diário do Sol, encontraremos vários fenômenos interessantes:

1-) Notaremos que no seu nascer e no seu ocaso, quando ele está bem próximo do horizonte, parece tornar-se oval;

2-) Que logo após o pôr do Sol, o dia não se transforma em noite abruptamente e o mesmo antes do nascer do Sol, a noite não se transforma abruptamente em dia;

3-) No caminho aparente que faz durante o dia ele não passa exatamente sobre o zênite, ou seja, o ponto no céu diretamente acima da nossa cabeça (salvo situações especiais a serem comentadas aqui);

4-) Podemos determinar as direções cardeais com o uso de um gnômon (uma simples vara fincada verticalmente no solo);

5-) Podemos averiguar que o período claro do dia é diferente do período escuro (noite), ou seja, que existem dias mais curtos e noites mais longas e vice-versa (exceto dois dias no ano - os equinócios);

6-) Podemos perceber que a luz do Sol é mais intensa ao meio-dia;

7-) Podemos medir exatamente o período de um dia (intervalo entre duas auroras ou entre dois ocasos) e compará-lo com o período de tempo que utilizamos no nosso dia - a - dia;

8-) podemos inclusive, entre outras coisas, medir o raio da Terra como fez nosso caro Eratóstenes, em Alexandria, no século III a. C..



A Esfera Celeste

Você já observou o céu logo após o por do Sol? Já notou que o Sol próximo ao horizonte, durante o pôr do Sol, parece ficar oval? Percebeu que logo após o pôr do Sol, não escurece de imediato? Quais são as primeiras estrelas que surgem no céu? Em que direção elas surgem? Há alguma diferença entre elas e as outras, que surgem depois? O céu todo ao longo da noite se movimenta! Por quê? O que faz com que as estrelas permaneçam fixas entre si, ou seja, não se afastam umas das outras? Estão fixas realmente? Voltam na noite seguinte a aparecer na mesma posição da noite anterior? Como saber se o astro que você observa não é um planeta ao invés de uma estrela? Tem alguma importância para o homem conhecer a "dança'' do céu?


Movimento Diário do Sol

Ele surge no horizonte leste (oriente), "caminha'' no céu elevando-se durante um certo tempo e depois abaixando-se, desaparece no horizonte oeste (ocidente). Ele sempre torna a aparecer no dia seguinte, no horizonte leste. A esse movimento aparente do Sol, completando um período, damos o nome de Movimento Diário do Sol. (Figura 1)
Mas, o que causa esse movimento diário do Sol? Analisemos o sistema Terra - Sol. Houve época na história da humanidade em que se acreditava que a Terra era o centro do Universo e tudo o mais, ou seja, estrelas, planetas, a Lua, o Sol, etc., girava em torno dela. Isso era tido como uma verdade incontestável! Mas, em termos de movimento, e se a Terra fosse como um carrossel? Imaginemo-nos num carrossel que se põe a girar... Observamos as pessoas fora dele e elas parecem girar no sentido oposto ao do carrossel! E nós sabemos que elas na verdade estão paradas! Assim, fazendo uma comparação da Terra com um carrossel e o Sol com quem está fora do carrossel, parece-nos lógico que o movimento do Sol que vimos durante o dia, é na verdade da Terra em torno de si mesma! Como dizia Nicolau Copérnico, que esforço enorme deveria ser feito para que os céus girassem ao redor da Terra ao invés do contrário. Hoje sabemos que na verdade ao girar em torno de si mesma, a Terra é que provoca o movimento aparente diário do Sol (como no exemplo do carrossel, o movimento do carrossel é que provoca o movimento aparente das pessoas fora dele).

O Sol

O Sol é um astro luminoso, uma estrela pequena, de aproximadamente 1.400.000 km de diâmetro, uma massa de gás incandescente, cerca de 333.000 vezes a massa da Terra, enviando energia ao espaço graças às reações nucleares que ocorrem em seu interior. É ele o responsável pela sustentação da vida em nosso planeta, e no entanto, pouco prestamo-lhe atenção em nosso dia-a-dia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


Cada novidade no universo, como a vida, por exemplo depende do trabalho executado pelo cosmo em etapas anteriores, numa cadeia de eventos que vai até sua origem, o nosso big bang. Nossas raizes estão no céu e , embora sejamos minúsculos no tempo e no espaço, estamos intimamente ligados a esse grande cenário.

"Eu contenho o universo que me contém"(Paul Valéry)

Augusto Damineli
(Trecho retirado da exposição do Planetário Aristóteles Orsine) 30/01/2010